quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Nós e a expressão escrita.


Com a mesma métrica e os mesmo esquema rimático, saiu-nos isto na nossa aula:

Camões afirma logo, claramente,
Cumprindo a habitual Proposição
Que quer cantar a Portuguesa gente,
Exemplo da humana condição.
E porque quer um verso diferente
Auxílio pede, em forte Invocação
Às Tágides que acordam o fulgor
Preciso no poético labor.

A obra é dedicada ao valeroso
Rei que este povo dirigia
E que, embora novo, valioso
Tributo do poeta merecia -
Por ser do Luso reino tão famoso
A luminosa mão, o certo guia:
A Dedicatória homenageia
O Rei e o seu povo a mesma ideia!

Os barcos navegando lentamente
nas águas de tempos já passados
são como os nossos sonhos, no presente,
que anseiam por destinos melhorados.
A vida é um mar à nossa frente
Um mar que deve ser atravessado
Então, vamos em frente navegando
de mãos dadas num futuro sonhando.

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