Não parece haver qualquer dúvida que Luís de Camões foi buscar o título do poema épico a André de Resende, referido já em «Vicentius Levita et Martyr», publicado em 1545. Numa carta escrita a Pedro Sanches em 1561, André de Resende volta a usar a palavra e a explicar como surge o nome:
«A Luso, unde Lusitania dicta est, Lusiadas adpellavimus Lusitanos et a Lysa Lysiadas, sicut a Aenea Aeneadas dixit Virgilius.»*
*(De Luso, termo a partir do qual se deu nome à Lusitânia, chamámos Lusíadas aos Lusitanos, e de Lysa Lysíadas, tal como Virgílio criou Aeneadae a partir de Aeneas) Trad. livre
O que André de Resende pretendeu fazer foi uma formação de palavras semelhante às de Virgílio.
Então: Eneias - Eneiadas (Eneida)
Luso (da Lusitânia) - Lusíadas
Lysa - Lysíadas
*(De Luso, termo a partir do qual se deu nome à Lusitânia, chamámos Lusíadas aos Lusitanos, e de Lysa Lysíadas, tal como Virgílio criou Aeneadae a partir de Aeneas) Trad. livre
O que André de Resende pretendeu fazer foi uma formação de palavras semelhante às de Virgílio.
Então: Eneias - Eneiadas (Eneida)
Luso (da Lusitânia) - Lusíadas
Lysa - Lysíadas
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