Sem olhos vi o mal claro
que dos olhos se seguiu:
pois cara sem olhos viu
olhos que lhe custam caro.
E olhos não faço menção,
pois quereis que os olhos não sejam;
vendo-vos, olhos sobejam,
não vos vendo, olhos não são.»
Amélia Pinto Pais, Os Lusíadas em prosa, Areal Editores, pags. 2-3.
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